Pedalando com Segurança

Pedalando com Segurança

1. Pedale no lado direito da via. NUNCA pedale na contra-mão.
Na estrada, use o acostamento.
2. Cuidado com carros estacionados. Portas podem ser abertas a qualquer momento.
3. Seja previsível aos motoristas. Não mude de direção sem deixar clara a sua intenção. Procure não "costurar" nos congestionamentos e JAMAIS trafegue na calçada.
4. Agradeça com sinal de positivo ou dizendo "Obrigado" aos motoristas que se mostrarem civilizados e facilitarem a sua passagem. Não se envolva em discussões inúteis ou xingue os mais estressados.
5. Se você pedala em grupos noturnos, NUNCA ultrapasse ou fique à esquerda do guia.
6. Não execute manobras com sua "bike" para as quais não esteja treinado. É tombo na certa.
7. Vista roupas adequadas ao clima e, à noite, dê preferência à cores mais claras.
8. Na chuva (de qualquer intensidade), reduza velocidade e redobre a atenção. Todas as superfícies se tornam escorregadias e poças d'agua podem esconder buracos.
9. Bicicletas bem cuidadas são muito silenciosas. Cuidado para
não surpreender pedestres ao se aproximar deles e causar acidentes.
TRATE BEM A SUA BIKE
Pneus carecas furam com mais facilidade e deixam sua "bike" instável. Os ressecados podem se romper. Substitua-os sempre que
necessário e calibre-os de acordo com as recomendações do fabricante.
Rodas-Verifique sempre a centragem dos aros e o estado dos raios. Cubos
devem ser lubrificados periodicamente. Atente para bikes equipadas com blocagem, verifique sempre.
Transmissão-Coroas, catracas, correntes e pedais devem estar sempre
lubrificados, mas não exagere para evitar o acúmulo de sujeira e
detritos. Use lubrificantes específicos para este fim. A limpeza é fundamental para esses componentes.
Câmbios-Mantenha os câmbios dianteiro e traseiro regulados para maior
precisão na troca de marchas e evitar o desgaste prematuro de peças.
Tenha sempre os freios bem ajustados e cheque regularmente o
estado das sapatas e cabos.

Ruídos estranhos podem significar falta de lubrificação ou sujeira. Na pior das hipóteses, podem também haver trincas na estrutura da "bike" ou problemas junto ao movimento central. Leve-a o mais
rápido possível ao mecânico de sua confiança para uma checagem mais detalhada.Direção,
Mantenha apertados os parafusos junto à mesa, ao guidão e
manetes, verifique se há folga na caixa de direção. A perda do controle da "bike" é extremamente perigosa.
Aceitamos sugestões, elogios ou críticas para que possamos usufruir cada vez mais de nossos passeios, a intenção desse informativo é visar a segurança e o esporte saudável.

 

Esta página mostra a você maneiras nas quais vocês podem ser atingidos e maneiras de evitar que isto ocorra. Isto vai muito além das recomendações padrão de segurança para bicicletas, que normalmente lhe dizem pouco mais do que usar um capacete e seguir a lei. Mas pense nisto por um momento: usar um capacete não lhe ajuda de forma alguma a evitar ser atingido um carro. É claro, capacetes podem ser úteis se você for atingido, mas o seu principal objetivo deve ser não ser atingido em primeiro lugar. Muitos ciclistas são mortos por carros mesmo que estivessem usando capacetes. Ironicamente, se eles estivessem pedalando sem capacetes, mas seguissem as regras listadas abaixo, eles poderiam ainda estar vivos hoje. Não caia no mito de que usar um capacete é o mais importante no que tange a segurança do ciclista. Na verdade, um grama de prevenção vale mais que um quilo de cura. É melhor não ser atingido. É sobre isso que trata a verdadeira segurança para bicicletas.
A segunda dica para segurança das ciclistas mais comum depois de “use um capacete” é “siga a lei”, mas a maioria das pessoas já estão conscientes de que é burrice passar rápido por um sinal vermelho quando tem tráfego passando. Então o conselho de “seguir a lei” não ajuda muito porque é óbvio demais. O que você encontra aqui são diversos cenários que talvez não sejam tão óbvios.
O outro problema com a mensagem de “seguir a lei” é que as pessoas podem pensar que isso é tudo que precisam fazer. Mas seguir a lei não é o suficiente para que você fique seguro, não é mesmo. Eis aqui um exemplo: a lei lhe diz para pedalar o mais à direita possível. Mas se você pedalar muito à direita, alguém saindo de seu carro estacionado pode abrir a sua porta na sua cara, e você também ficará menos visível aos motoristas que estão saindo de garagens e acessos, e as motoristas que vêm atrás de você podem passar perto demais na mesma faixa porque você não as fez mudar de faixa. Em cada um destes casos você estava seguindo a lei, mas ainda assim sofreu um acidente. Esta página não se foca na lei, ela se foca em como não ser atingida por carros. Agora vejamos como se faz isso.




A importancia do uso do capacete para bicicletas
Você usa capacete? Sempre achei que o capacete era um item "chato" mas necessário. Depois da queda notei que ele foi o responsável por eu ainda estar vivo e/ou sem lesões maiores.
Eu pedalava rumo ao centro da Cidade quando um onibus me fechou e empurrou , me derrubando, bati muito Forte com a cabeça e tive convusotes , quebre o capacete em 4 pedaços

Sempre pedalei pensando no item "segurança", mas agora faço isso com mais consciência pensando nas consequência que uma simples queda pode causar. Pense nisso ao sair de casa com a bicicleta!
Pelo Código de Trânsito Brasileiro, o capacete não é um equipamento obrigatório. 
No artigo 105 do Código, ele nem é mencionado. Só diz que é obrigatório para as bicicletas a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais e espelho retrovisor do lado esquerdo. Mas o item é, sim, recomendado.
Você que usa este equipamento com frequência, está utilizando da maneira correta?
A seguir, veja dicas básicas para comprar ou ajustar o seu capacete:
● Acerte a regulagem: as fitas não podem ficar frouxas, elas devem ficar reguladas para que o capacete não se mova na cabeça.
● A parte frontal deve proteger a testa e não ficar levantada. O ideal é regulá-lo a, no máximo, dois dedos acima de suas sobrancelhas.


Outra dica legal para quem for comprar um capacete é saber qual é o modelo ideal para a sua necessidade. A seguir, 3 modelos e suas características para vocês analisarem :
● Capacete para Mountain Bike (MTB):
- Modelo mais compacto e robusto.
- Muita ventilação.
- Conforto.
- Estilo.
● Capacete para Speed / Bicicleta Road:
- Leve aerodinâmica
- Mais entradas de ares para maior ventilação
- Leveza
- Praticidade no ajuste
 ● Capacete Contra-Relógio :
 Indicado para provas de triathlon de endurance como meio ironman e ironman ou provas contra-relógio de ciclismo.
- O diferencial é a aerodinâmica destes modelos.
Os novos modelos já contam com entradas de ar para auxiliar a ventilação.
Escolha um capacete que melhor se adapta as suas necessidades e faça bom uso dele para sua segurança e da maneira correta.



Capacete: equipamento garante pedalada segura


Texto de Marcos Adami – Bikemagazine
Publicado com autorização da revista Bike Action
Fotos de divulgação
O uso de um equipamento para proteger a cabeça se perde na história. Todos já vimos gravuras de guerreiros antigos e seus capacetes. Bem protegido no interior de nosso crânio está a nossa vital central de comando, nosso precioso e frágil cérebro.
Pedalar sem capacete, nem que seja um descontraído passeio no parque ou na ciclovia, é um ato de imprudência e no mínimo de falta de consciência.
No Brasil, a obrigatoriedade ficou fora da reforma do Código de Trânsito Brasileiro de 1998 e, mesmo nos países desenvolvidos, a obrigatoriedade do uso é tímida. Na Austrália, o uso é obrigatório desde 1989 e, na Nova Zelândia desde 2003; nos Estados Unidos, a lei varia de estado para estado. No Japão, por exemplo, o uso é obrigatório para menores de 13 anos desde 2008. Um capacete é projetado para absorver o impacto de alguém que caia de uma bicicleta e por isso jamais deve ser usado em veículos motorizados como jet skys, quadriciclos, ciclomotores e afins.

O clássico “Hairnet” feito com tiras de couro
HISTÓRIA
Os primeiros modelos datam do início do século 20 e eram feitos de couro, mas, até os anos 70, capacetes eram rechaçados por ciclistas profissionais, que alegavam desconforto, excesso de peso e perda aerodinâmica como desculpas para não usarem a proteção.
Conhecidos como hairnet, pois se pareciam com uma rede de cabelos, os primeiros modelos de capacetes consistiam em largas tiras feitas de couro acolchoadas em seu interior com tecido ou outro material macio e ofereciam pouca proteção.
Em 1975, a Bell apresentou o Biker, seu primeiro modelo para ciclistas, feito em Estireno. As campanhas de prevenção de acidentes ganharam força nos Estados Unidos, especialmente voltada para a segurança infantil e os capacetes começaram a se popularizar.
Sempre na vanguarda, em 1983 a Bell lançou o primeiro capacete feito de EPS (Poliestireno Expandido), o modelo Bell V1 Pro, bem similar ao formato dos modelos atuais, com amplas aberturas de ventilação. Alguns, como o Giro Prolight, tinham o EPS à mostra e eram cobertos por uma capa feita de tecido com elástico nas bordas que literalmente vestia o capacete. Em 1986, o belga Michael Vaarten foi o primeiro ciclista a conquistar o título Mundial de Ciclismo usando um capacete.

Um dos primeiros modelos da Bell feito em EPS
Mas a verdade é quase não se viam cabeças protegidas no pelotão de ciclistas profissionais mundo afora.
A primeira tentativa da UCI de tornar o capacete obrigatório foi em 1991, que resultou numa greve mobilizada pelos ciclistas durante a Paris-Nice daquele ano e fez a UCI recuar da obrigatoriedade. As coisas só começaram a mudar em 2003, com a morte do ciclista cazaque Andrei Kivilev, que morreu no dia 12 de março ironicamente na segunda etapa da Paris-Nice. Naquele mesmo ano, a UCI fechou o cerco e no dia 5 de maio decretou a obrigatoriedade do uso e o Giro D’Itália foi a primeira competição onde os ciclistas tiveram que usar a proteção, embora ainda fosse permitido pedalar sem o capacete nos últimos cinco quilômetros de etapas com chegadas em subida. Pouco depois, a lei determinou o uso em todo o percurso de qualquer competição sob a chancela UCI.
EVOLUÇÃO
Depois que os hairnets foram extintos, o EPS (Poliestireno Expandido) entrou para valer no mercado e se mostrou a melhor opção em termos de proteção e leveza. O principal objetivo de um capacete é desacelerar o crânio (e, por consequência, o cérebro) com mais suavidade possível e o EPS cumpre esse papel com louvor. Esse material foi descoberto por dois químicos da empresa alemã Basf em 1949. O produto final é composto de pérolas de até 3 milímetros de diâmetro que expandem até 50 vezes o seu tamanho e consistem em 98% de ar e 2% de Estireno. Em 1m³ de EPS existem de 3 a 6 bilhões de células fechadas e cheias de ar.
Os primeiros capacetes em EPS, conhecidos como “hardshell”, tinham o casco interno separado da camada externa. Atualmente, os capacetes são feitos com a tecnologia In Mold. Nesse processo, a parte interna do casco é injetada em alta temperatura e com alta pressão sob a camada externa, criando uma estrutura bastante sólida e estável. Mais recentemente alguns modelos recebem reforços internos de fibra de carbono.

A última palavra: O modelo Air Attack da Giro
Os sistemas de fecho e as antigas fivelas metálicas deram lugar a modernos fechos que travam e destravam com um clique. A maioria das marcas oferece um sistema de fecho na região da nuca que possibilita o ajuste fino do caimento do capacete à cabeça.
A utilização do túnel de vento auxiliou os estudos em termos de aerodinâmica e ventilação interna e alguns modelos têm canais moldados no interior do casco para essa finalidade.
TIPOS
Existem vários capacetes para várias aplicações. O mais comum é aquele feito de EPS (Poliestireno Expandido), ou seja, um tipo de “isopor”, só que bem mais resistente, com várias aberturas para ventilação e que protege basicamente o topo da cabeça, as laterais e um pouco da nuca. Esse é o mais comum e polivalente, serve para a cidade, para o lazer, cicloturismo, ciclismo de estrada e mountain bike.
Há capacetes específicos para certas modalidades, é o caso dos capacetes para provas de contrarrelógio e triathlon, downhill, BMX olímpico e outras modalidades praticadas com bikes de aro 20, como o Dirt Jumping, Vert e Flatland.

Em sentido horário: capacete de lazer e MTB, ciclismo, aro 20/dirt jump/vert e downhill/bmx
Os capacetes de contrarrelógio são os mais aerodinâmicos, em forma de gota d´água e com um perfil bastante alongado na parte posterior e alguns possuem viseira integrada.
Os de downhill e BMX são do tipo full face, ou seja, são fechados, como os de motocicleta, com o objetivo de proteger o rosto (boca e dentes inclusive) do atleta. Já os de BMX radical oferecem mais proteção lateral, cobrindo a região das orelhas e da nuca.
SALVO PELO BELL
Não me lembro muita coisa daquele dia. Tudo o que sei é por relatos dos amigos que estavam comigo num domingo de março de 2003. A primeira coisa que me lembro é que estava num hospital. Eu havia caído numa trilha numa região remota, a 25km do centro de Campinas e o resgate levou mais de uma hora para chegar. Quebrei duas costelas, a escápula, as duas clavículas e, o pior, fraturei o lado esquerdo do crânio em dois lugares: logo atrás da orelha e na têmpora. O capacete, um Bell modelo Ukon, rachou nesses dois lugares, mas cumpriu o papel de amortecedor da pancada. “Se não fosse o capacete, não sei o que teria acontecido com você. Talvez tivesse morrido no local”, disse-me o neurologista dias depois. Não fiquei desacordado em nenhum instante, mas tive o que se chama de concussão cerebral, algo como um “curto circuito” no cérebro e amnésia pós-traumática, que apagou de minha memória o período logo após o acidente.
CUIDADOS
Capacetes não duram para sempre. Embora não exista uma regra clara que defina o prazo de validade, o capacete deve ser trocado em caso de danos visíveis no casco ou no seu interior como rachaduras e trincas. Um equipamento que sofreu impacto ou queda deve ser substituído, pois sua estrutura pode ter sido afetada e, consequemente, sua capacidade de absorção reduzida. A presença de bolhas ou ondulações na parte externa é sinal de que o capacete está danificado e precisa ser substituído. Mas, é importante ter em mente que nem sempre o dano na estrutura de um capacete é aparente e, na dúvida, é melhor trocar.
Outro fator que pode prejudicar a eficácia de um capacete é o excesso de calor. Jamais armazene ou transporte seu capacete num local muito quente e que sofra ação direta dos raios solares.
Para guardá-lo durante um longo período de inatividade, deixe-o na sua caixa original ou numa bolsa de transporte num local fresco e seco.
Limpeza – Após o uso, deixe-o secar num local ventilado e longe da luz direta do sol, estendido num varal, por exemplo. De tempos em tempos, é bom retirar as espumas e lavá-las com sabonete ou sabão neutro. O casco deve ser limpo com uma esponja úmida e sabão neutro. Jamais use derivados de petróleo ou sprays na limpeza de um capacete. Lembre-se de que são feitos de materiais que podem se danificar facilmente com muitos produtos de limpeza.
Fonte: Bell Sports

O mercado oferece vários modelos de bandanas e bonés
SOB O CASCO
O mercado oferece alguns produtos para usar sob o capacete que aumentam o conforto e também protegem o couro cabeludo do sol, do frio, da poeira e dos insetos, servem também reterem o suor e para fixar melhor o capacete na cabeça.
Essa proteção pode ser feita com um boné (os clássicos bonezinhos de ciclismo com aba curta são perfeitos para isso), lenço, bandana, ou também por acessórios especiais para essa finalidade, como gorrinhos e toucas próprias para o inverno ou as head bands, que são feitas de material de alta absorção de água e têm canais para escoamento do suor.
COMO ESCOLHER
Escolha seu capacete primeiramente pela aplicação. Um modelo de contrarrelógio não vai ser útil para um piloto de downhill e vice-versa.
Assim como sapatos, capacetes têm tamanho certo para cada indivíduo. O tamanho é definido pela circunferência da cabeça (em centímetros), medida a aproximadamente dois dedos acima da orelha. Há marcas que oferecem modelos com sistema de tamanho único, que supostamente se adaptam para todo mundo. Em todo o caso, o melhor mesmo é ir pessoalmente numa bike shop e experimentar. Um capacete não pode ficar nem muito apertado para não causar desconforto e nem muito folgado para não chacoalhar nas trepidações. Na hora de provar, peça ajuda a um atendente experiente.
O último critério a definir é a faixa de preço. O mercado oferece modelos básicos a partir de R$ 69,00 e modelos intermediários podem ser adquiridos com R$ 120,00. É fundamental que se compre o melhor modelo que seu dinheiro alcance, já que sua vida pode depender desse equipamento. Prepare-se para pagar mais caro por modelos mais leves e com mais aberturas de ventilação, lançamentos e capacetes com grife de determinada competição, equipe ou atleta.
Observe:
  • Leveza é uma virtude. Capacetes leves exigem menos da musculatura do pescoço e fazem muita diferença numa pedalada longa;
  • Quanto mais ventilado melhor, lembre-se que o Brasil é um país tropical e quente a maior parte do ano;
  • Uma parede lateral na região das têmporas de boa espessura é muito importante, já que essa região é uma das mais frágeis de nosso crânio;
  • Verifique se o fabricante oferece o serviço de “Crash Replacement”, ou seja, se a marca tem a política de substituição grátis em caso de acidente (Vide Box);
  • Prefira as marcas e modelos que fornecem espumas extras ou que tenham espumas para vender separadamente, pois elas têm a vida relativamente curta;
  • Verifique como é o sistema de fecho, de ajuste das correias. Modelos com sistema de aperto rotativo são mais práticos e garantem melhor caimento;
  • Modelos com viseira protegem o rosto do sol e da chuva. Há modelos com viseira destacável;
  • Alguns capacetes têm uma útil telinha nas aberturas frontais que protege da entrada de insetos e folhagens;
  • Capacete para criança deve ser comprado para a idade atual e não para “servir no futuro”.
SUBSTITUIÇÃO GRÁTIS
Algumas marcas oferecem o serviço de “Crash Replacement”, que é a substituição grátis nos casos de acidentes. Veja no site do fabricante se esse serviço é oferecido e como deve ser o procedimento. Normalmente o contato deverá ser feito com a matriz no exterior e o frete corre por conta do cliente.
USO CORRETO
O capacete deve ser ajustado na cabeça de forma que ele fique bem nivelado e que proteja a testa. Via de regra, o capacete vai ficar um ou dois dedos acima das sobrancelhas. Jamais use-o como se fosse um boné, com a parte frontal inclinada para cima e com a testa exposta a pancadas.
Ajuste as correias de forma que elas se cruzem logo abaixo das orelhas. Um ajuste muito frouxo vai permitir que o capacete sai da cabeça numa colisão por exemplo. O ajuste correto vai permitir que um ou dois dedos sejam inseridos entre a correia e queixo e permitir que o ciclista abra a boca completamente.
CONSELHOS DO MÉDICO
Por conta da gravidade, quando caímos é quase certo que nossa cabeça vai se chocar contra o chão e, em alguns casos, nem temos a chance de usar as mãos como defesa e o impacto contra o solo pode ser muito forte.
“O capacete vai minimizar a pancada, mas em muitos casos poderá haver danos neurológicos”, ensina o médico neurologista Aurélio Dutra, que é fã de mountain bike e curte pedalar nos fins de semana em São Paulo com a esposa e filhinha de dois anos que já tem seu capacete.
É importante saber que as partes mais frágeis de nossa cabeça são as têmporas (lateral frontal), as órbitas oculares e a nuca.
Após uma pancada, o ciclista deve procurar um médico se tiver batido a cabeça, desmaiou ou perdeu a consciência, nem que tenha sido por poucos segundos. Isso significa que o trauma foi importante.
A avaliação médica é também necessária se houver sangramento nasal ou auditivo, pois esses sintomas indicam a possibilidade de fraturas nos ossos mais frágeis do crânio.
Fique atento também se depois da pancada, além de náusea, vômito e sonolência, o acidente apresentar qualquer outro sintoma neurológico como dor de cabeça intensa, formigamento em alguma parte do corpo, perda de força em alguma parte do corpo, dificuldade para falar etc.
“Há casos de hematomas internos que crescem devagar e rompem uma artéria. A princípio a pessoa volta ao normal, mas depois de cinco ou seis horas, vai começar a sentir os sintomas neurológicos (náusea, sonolência, sangramentos, dor de cabeça intensa etc) e será necessária uma cirurgia de emergência”, explica o neurologista.
É muito importante ter sempre em mente que o capacete é uma mera proteção e não substituiu uma pedalada cautelosa. “Em traumas de alta intensidade, com pancadas muito fortes, especialmente nos impactos laterais, o capacete não vai salvar. É importante fazer sempre uma pedalada defensiva”, completa o médico.
Se você caiu numa competição e bateu a cabeça, procure o posto médico ou uma ambulância tão logo seja possível e exija que a organização do evento providencie o transporte até o hospital mais próximo. Sua vida pode depender disso.

Dez Maneiras de Não Ser Atingido Por um Carro

Colisão #1: O Cruzamento à Direita


Esta é a maneira mais comum de ser atingido (ou quase). Um carro está saindo de uma rua lateral, estacionamento ou caminho à direita. Note que existem na verdade dois tipos possíveis de colisão: ou você está na frente do carro e o carro atinge você, ou o carro surge à sua frente e você bate nele.

Como evitar esta colisão.

1. Arranje um farol. Se você está pedalando de noite, você deve absolutamente usar um farol dianteiro. De qualquer forma, é exigido por lei. Mesmo para andar de dia, uma luz branca forte que pisca pode tornar você mais visível às motoristas que podem de outra forma se atravessar à sua direita. Procure pelos faróis de LED que duram dez vezes mais com a mesma pilha do que as lâmpadas mais antigas. Luzes no capacete ou na cabeça são o melhor, porque então você pode olhar diretamente para o motorista para se certificar de que ele viu sua luz.
2. Buzine. Consiga uma buzina forte e use-a sempre que você enxergar um carro se aproximando (ou esperando) à sua frente e à sua direita. Se você não tiver uma buzina, então grite “Hei!” Você pode se sentir estranha buzinando ou gritando, mas é melhor ficar envergonhado do que ser atingida. Muitos países exigem campainhas nas bicicletas.
3. Diminua. Se você não puder fazer contato visual com o motorista (especialmente à noite), diminua a velocidade para que você seja capaz de parar completamente se for preciso. É claro, é inconveniente, mas é melhor que ser atingido. Fazer isto salvou a minha vida mais vezes do que posso contar.
4. Pedale mais à esquerda. Você provavelmente está acostumada a andar na linha “A” da imagem, muito próximo ao meio-fio, porque você está preocupada em ser atingida por trás. Mas dê uma olhada no carro. Quando aquele motorista está procurando por tráfego na rua, ele não está olhando para a ciclofaixa ou na área mais próxima ao meio-fio; ele está olhando para o meio da pista, procurando por outros carros. Quanto mais à esquerda você estiver (como em “B”), mais provável é que a motorista enxergará você. E têm um bônus aqui: se o motorista não vir você e começar a arrancar, você pode conseguir ir ainda mais para a esquerda, ou pode conseguir acelerar e sair do caminho antes do impacto, ou facilmente rolar sobre o seu capô enquanto eles pisam nos freios. Para ser breve, isso lhe dará algumas opções. Porque se você ficar bem à direita e elas arrancarem à sua frente, a sua única “opção” será atingir o meio da porta do motorista. Usar este método já me salvou em três ocasiões nas quais um motorista me atingiu em baixa velocidade enquanto pisava nos freios e eu não me feri, e nas quais eu definitivamente teria atingido a porta do motoristas se eu não tivesse ido para a esquerda.
É claro, andar pela direita também têm seus riscos. Ao pedalar pela direita você fica invisível aos motoristas no cruzamento à sua frente, mas ao ir pela esquerda você fica mais vulnerável aos carros atrás de você. A sua posição na faixa irá variar de acordo com a largura da via, quanto carros têm lá, a distância e velocidade que eles ultrapassam você, e a distância que você está do próximo cruzamento, Em vias de trânsito rápido com poucos cruzamentos, você pode andar mais à direita, e em vias de trânsito mais lento com muitos cruzamentos, você pode andar mais à esquerda.

Colisão #2: A Porta Premiada

Uma motorista abre a sua porta bem à sua frente. Você a atinge se não conseguir parar a tempo.  Este tipo de acidente é mais comum do que você pensa, e de fato, ciclista batendo em carros estacionados é o principal tipo de colisão entre carros e bicicletas em Santa Barbara, nos EUA.

Como evitar esta colisão:

Pedale mais à esquerda. Pedale suficientemente à esquerda para que você não bata em nenhuma porta que se abra inesperadamente. Você pode estar consciente de que é bom entrar na faixa apenas o suficiente para que os carros não ultrapassem você com facilidade, mas é mais provável que você leve um portaço de uma carro estacionado por passar muito perto dele do que é você ser atingida por trás por um carro que pode ver você claramente.

Colisão #3: Golpe ao Atravessar a Rua


Você está andando na calçada e cruza a rua na faixa de pedestres, e um carro dobra à direita, direto em você. Motoristas não esperam que bicicletas andem na faixa de segurança, e é difícil para eles lhe enxergarem por causa da natureza de dobrar vindo de uma rua para outra, então é muito fácil para você ser atingida desta forma. Na verdade este tipo de colisão é tão comum que já perdemos a conta de quantas pessoas nos disseram que foram atingidas desta forma, como Ray John Ray. Um estudo mostrou que pedalar na calçada era duas vezes mais perigoso que pedalar na rua, e outro estudo apontou que era ainda mais perigosos que isto.

Como evitar esta colisão:

1. Arranje um farol Se você estiver pedalando à noite, você deve absolutamente usar um farol dianteiro. E é exigido por lei.
2. Reduza. Reduza a velocidade o suficiente para parar completamente se for necessário.
3. Não pedale na calçada em primeiro lugar. Atravessar a rua das calçadas é uma manobra bem perigosa. Se você o fizer do lado esquerdo da rua, você corre o risco de ser atingido por um carro como no diagrama. Se você o fizer do lado direito da rua, você corre o risco de ser atingida por trás por um carro que está dobrando à direita. Andar na calçada também torna você vulnerável a carros saindo de estacionamentos ou garagens. E você estará ameaçando os pedestres na calçada, que podem se ferir se você colidir com eles. Estes tipos de acidentes são difíceis de se evitar, o que é uma razão convincente para não pedalar na calçada em primeiro lugar. Além disso, andar de bici na calçada é ilegal em muitos lugares.
Algumas calçadas especiais são seguras para se pedalar. Se a calçada for muito longa (sem a necessidade de atravessar as ruas freqüentemente), e livre de entradas de carro e de pedestres, então há poucos riscos para você e para outras. Apenas assegure-se de que quando você for cruzar uma rua ou entrada de carros que você reduza a velocidade consideravelmente e verifique o tráfego em todas as direções, especialmente atrás de você se você estiver pedalando no mesmo sentido do tráfego.

Colisão #4: Catástrofe na Contra-Mão


Você está andando na contra-mão (contra o fluxo, no lado esquerdo da rua). Um carro dobra à direita em uma rua lateral, acesso ou estacionamento, direto em você. Elas não viram você porque você estava indo na direção errada.
Pior ainda, você pode ser atingida por um carro na mesma rua vindo diretamente à sua frente. Eles tiveram menos tempo para ver você e tomar uma ação evasiva porque vocês se aproximavam mais rápido do que o normal (porque você estava indo ao encontro deles ao invés de para longe deles). E se elas atingirem você, será um impacto muito maior, pela mesma razão (soma-se a sua velocidade à deles).

Como evitar esta colisão:

Não ande na contra-mão. Ande junto com o tráfego, na mesma direção.
Andar na contra-mão parece ser uma boa idéia porque você pode ver os carros que passam por você, mas não é. Eis o porquê:
  1. Carros que saem de acessos, estacionamentos e ruas laterais (à sua frente e à sua esquerda), que estão dobrando à direita na sua rua, não estão esperando tráfego em sua direção na contra-mão. Eles não verão você, e atingirão você em cheio.
  2. Como você vai dobrar à direita?
  3. Os carros se aproximarão de você numa velocidade relativa muito mais alta. Se você pedala a 15km/h, e então um carro que passa por você vindo de trás a 35km/h, ele se aproxima de você a apenas 20km/h (35-15). Mas se você está na contra-mão, então o carro se aproxima de você a 50km/h (35+15), que é mais que o dobro da velocidade! Como eles se aproximam de você mais rápido, tanto você quanto a motorista têm muito menos tempo para reagir. E se uma colisão ocorrer, será dez vezes pior.
  4. Andar na contra-mão é ilegal e você pode ser multado por isto.
Um estudo mostrou que pedalar na contra-mão é três vezes mais perigoso do que pedalar na mão certa, e para crianças o risco é sete vezes maior.
Quase um quarto dos acidentes envolvem ciclistas andando na contra-mão. Alguns leitores desafiaram isto, dizendo que se 25% dos acidentes são de pessoas andando na contra mão, então andar na mão certa é mais perigoso porque é responsável por 75% dos acidentes. Esse pensamento está errado. Em primeiro lugar, apenas 8% dos ciclistas andam na contra-mão, mas 25% deles são atingidos – isso significa que pedalar na contra-mão têm três vezes mais chances de ser atingido do que quem pedala na mão certa. Em segundo lugar, o problema com andar de bici na contra-mão é que isso promove acidentes, enquanto pedalar na mão certa não. Por exemplo, ciclistas que passam sem parar em placas de pare ou em sinais vermelho correspondem a 17% dos acidentes. Mas devemos portanto concluir que não passar nos sinais vermelhos corresponde a 83% das colisões? (Uma dica: não)

Colisão #5: O Sinal Vermelho da Morte


Você para à direita de um carro que já está esperando o semáforo abrir. Eles não podem ver você. Quando o sinal abre, você anda pra frente, e então eles viram à direita, direto sobre você. Até mesmo carros pequenos podem matar você desta forma, mas esta situação é especialmente perigosa quando é um ônibus ou uma caminhonete que está ao seu lado. Um ciclista do Texas morreu em 1994 quando ele parou à direita de uma caminhonete, que então virou à direita. Ele foi esmagado sob as suas rodas.

Como evitar esta colisão:

Não pare no ponto cego. Simplesmente pare ATRÁS de um carro, ao invés de à sua direita, como no diagrama abaixo. Isso torna você visível ao tráfego de todos os lado. É impossível que o carro atrás de você não a veja se você está bem na frente dele.
Outra opção é parar ou no ponto A no diagrama acima (onde o primeiro motorista pode ver você), ou no ponto B, atrás do primeiro carro para que ele não possa dobrar sobre você, e longe o suficiente do segundo carro para que a segunda motorista possa ver você claramente. Não faz sentido evitar parar à direita do primeiro carro se você vai cometer o engano de para à direita do segundo carro. QUALQUER UM dos carro pode matá-lo.
Se você escolher o ponto A, então pedale rapidamente para cruzar a rua assim que o sinal ficar verde. Não olhe para o motorista para ver se eles querem que você vá na frente para depois dobrar. Se você estiver no ponto A e eles quiserem dobrar, então você está no seu caminho. Por que você pegou a posição A se você não estava ansiosa para atravessar a rua quando podia? Quando o sinal abrir, apenas vá, e vá rápido. (Mas assegure-se de que os carros não estão passando no sinal vermelho na rua que cruza, é claro.)
Se você escolher a posição B, então quando o sinal abrir, NÃO ultrapasse o carro à sua frente – fique atrás dele, porque ele pode dobrar à direita a qualquer instante. Se ele não dobrar à direita imediatamente, ele pode entrar à direita em um acesso ou estacionamento inesperadamente em qualquer lugar. Não espere que os motoristas façam sinal! Eles não fazem. Presuma que um carro pode dobrar à direita a qualquer momento. (NUNCA passe por um carro pela direita!) Mas tente ficar à frente do carro atrás de você até que você passe pelo cruzamento, porque de outra forma eles podem tentar cortar você quando dobrarem à direita.
Mesmo que não estejamos advogando passar no sinal vermelho, note que é na verdade mais seguro passar pelo sinal vermelho se não há carros cruzando a rua, do que esperar legalmente o sinal abrir do lado direito de um carro, somente para que ele vire à direita sobre você quando o sinal abrir. A moral não é que você deve quebrar a lei, mas que você pode se machucar mesmo que você a respeite.
A propósito, tenha muito cuidado quando passar por carros parados pela direita quando você se aproxima de um sinal vermelho. Você corre o risco de levar um portaço na cara por uma passageira saindo de um carro pelo lado direito, ou ser atingido por uma carro que inesperadamente decidiu entrar numa vaga de estacionamento do lado direito da rua.

Colisão #6: Gancho de Direita


Um carro ultrapassa você e então tenta fazer uma curva à direita bem à sua frente. Eles pensam que você não está indo muito rápido pois está de bicicleta, então nunca lhes ocorre que elas não conseguirão passar por você a tempo. Mesmo que você tenha que frear bruscamente para evitar atingi-los, elas freqüentemente não sentirão que fizeram algo errado até o último instante, e porque você não tem para onde ir quando isso acontece.

Como evitar esta colisão:

  1. Não pedale na calçada. Quando você desce da calçada você está invisível aos motoristas. Você está implorando para ser atingido se você ficar isso. Keith Vick morreu desta forma no Texas, em dezembro de 2002.
  2. Pedale mais à esquerda. Tomar conta de toda a faixa faz com que seja mais difícil para os motoristas ultrapassarem você para cortá-lo ou dobrarem em cima de você. Não se sinta mal em ocupar a via: se os motoristas não ameaçassem a sua vida dobrando à sua frente ou tirando finos, então você não precisaria fazer isso. Se a faixa na qual você está não é larga o suficiente para os carros ultrapassarem você com segurança, então você deve ocupar toda a faixa de qualquer maneira. A posição na faixa é discutida com mais pormenores abaixo.
  3. Olhe nos espelho retrovisor antes de se aproximar de um cruzamento. (Se você não tiver um espelho retrovisor no guidom ou no capacete, arranje um agora.) Certifique-se de olhar no retrovisor bem antes de alcançar o cruzamento. Quando você já estiver no cruzamento, você precisa manter toda a sua atenção no que está à sua frente.

Colisão #7: O Gancho de Direita, Pt. 2


Você está ultrapassando um carro em baixa velocidade (ou até mesmo outra bicicleta) pela direita, quando ele inesperadamente dobra à direita e atinge você, tentando chegar a um estacionamento, acesso ou rua lateral.

Como evitar esta colisão:

1. Não ultrapasse pela direita. Este tipo de colisão é muito fácil de se evitar. Apenas não ultrapasse nenhum veículo pela direita. Se um carro à sua frente está indo a apenas 15km/h, então você reduz também, atrás dele. Em seguida ele vai começar a andar mais rápido. Se ele não o fizer, ultrapasse pela esquerda quando for seguro.
Quando ultrapassar ciclistas pela esquerda, anuncie “à sua esquerda”, antes de começar a passar, para que eles não virem à direita e se choquem com você. (É claro, é muito menos provável que eles virem sem olhar repentinamente para esquerda, pois poderão ser atingidos por carros, do que para a direita.) Se eles estiverem pedalando muito à esquerda para você ultrapassar com segurança pela esquerda, então grite “pela sua direita” antes de ultrapassar pela direita.
Se diversos carros estiverem parado em um semáforo, então você pode tentar passar pela sua direita com cuidado. Lembre-se que alguém pode abrir inesperadamente a porta da passageira para sair do carro. Também se lembre-se de que se você passar pela direita e o trânsito começar a andar de novo inesperadamente, você pode sofrer o #3, o Sinal Vermelho da Morte.
Quando você estiver andando atrás de um veículo em baixa velocidade, pedale atrás dele, não no seu ponto cego à sua direita. Mesmo que você não o esteja ultrapassando pela direita, você ainda pode se chocar contra ele caso o carro dobre à direita. Deixe espaço o suficiente para frear caso ele vire.
2. Olhe para trás antes de virar para a direita. Esta é a sua oportunidade de evitar se chocar contra ciclistas que violam a dica #1 acima e tentam lhe ultrapassar pela direita. Olhe para trás antes de dobrar à direita para se assegurar de que não há uma bicicleta tentando lhe ultrapassar. (Também lembre-se de que elas podem vir de trás de você pela calçada enquanto você está na rua.) Mesmo que a culpa seja da outra ciclista por tentar ultrapassar você pela direita quando você ia dobrar e eles se chocaram contra você, isso não irá doer menos.

Colisão #8: Cruzado de Esquerda


Um carro vindo na sua direção vira à esquerda na sua frente, ou direto em você. Isso é similar ao #1.

Como evitar esta colisão:

  1. Não pedale na calçada. Quando você desce da calçada para cruzar a rua, você é invisível para motoristas que dobram.
  2. Arranje um farol. Se você estiver pedalando à noite, você deve absolutamente usar um farol dianteiro. É exigido por lei na maioria dos países.
  3. Use algo brilhante. Mesmo durante o dia. Pode parecer besteira, mas bicicletas são pequenas e fáceis de não serem vistas mesmo durante o dia. Vestes reflexivas amarelas ou laranjas realmente fazem uma grande diferença. Faixas reflexivas nas pernas também são fáceis e baratas.
  4. Não ultrapasse pela direita. Não passe por veículos em baixa velocidade pela direita. Fazer isso torna você invisível para quem vai dobrar à esquerda em cruzamentos. Passar pela direita significa que o veículo que você está ultrapassando também pode virar à direita e acertar você.
  5. Reduza. Se você não conseguir fazer contato visual com quem está dirigindo (especialmente à noite), diminua sua velocidade para que você seja capaz de parar completamente se for preciso. É claro, é inconveniente, mas é melhor que ser atingido.

Colisão #9: A Traseira


Você inocentemente se move um pouco à esquerda para contornar um veículo estacionado ou outro obstáculo na pista, e é atingido por um carro que vem de trás.

Como evitar esta colisão:

  1. Nunca, nunca vire à esquerda sem olhar para trás antes. Existem motoristas que gostam de tirar finos de ciclistas, então se mexer mesmo que pouco para a esquerda sem avisar pode colocar você no caminho de um carro. Pratique olhar para trás enquanto anda em linha reta até que consiga fazer tranqüilamente. Quem pedala há pouco tempo costuma se mover para a esquerda quando olha para trás, o que é claro pode ser desastroso.
  2. Não fique contornando carros estacionados. Você pode sentir a tentação de pedalar pela faixa de estacionamento onde não há carros estacionados, voltando à faixa tráfego quando você encontra um carro estacionado. Isso coloca você em risco de que um carro bata em você por trás. Ao invés disso, pedale numa linha reta e firme pela faixa de tráfego.
  3. Use um espelho. Se você não possui um, consiga um numa loja de bicicletas ou pela internet agora mesmo. Existem modelos que se encaixam no seu guidom, capacete ou óculos, como você preferir. Você deve sempre olhar fisicamente por cima do seu ombro antes de se deslocar para a esquerda, mas ter um espelho ajuda a monitorar o tráfego sem ter que ficar constantemente olhando para trás.
  4. Sinalize. Nunca desloque-se para a esquerda sem sinalizar. Apenas estique seu braço esquerdo para o lado. Cheque o seu espelho antes de sinalizar (um carro que passa perto demais pode arrancar o seu braço).

Colisão #10: A Traseira, Pt. 2


Um carro acerta você por trás. Isto é o que muitas ciclistas mais temem, mas na verdade não é muito comum, correspondendo a apenas 3,8% das colisões. Entretanto, é uma das colisões mais difíceis de de evitar, já que você normalmente não está olhando para trás. O risco é provavelmente maior à noite, e em passeios fora da cidade onde o tráfego é mais rápido e a iluminação é pior. Os três ciclistas mortos atingidos por trás em Austin entre 1996 e 1997 estavam todos pedalando à noite, e pelo menos dois deles não tinham luzes nas suas bicicletas. A melhor forma de evitar uma batida por trás é pedalar em vias muito largas ou em ciclofaixas, ou em estradas onde o trânsito seja mais lento, e usar luzes para pedalar à noite.

Como evitar esta colisão:

1. Arranje uma luz traseira. Se você pedala à noite, você deve usar uma luz traseira vermelha piscante. Bruce Mackey (antigo chefe da segurança para ciclistas no estado da Flórida, atualmente de Nevada) diz que 60% das colisões com bicicletas na Flórida são causadas por ciclstas pedalando à noite sem iluminação. Em 100, 39% das mortes em bicicletas em todo os E.U.A. ocorreram entre as 18h e as 24h USA Today, 10-22-01, atribuído ao Insurance Institute for highway safety
Lojas de bicicletas tem pisca-piscas traseiros a preços acessíveis. Esse tipo de luz geralmente usa duas pilhas AA, que duram por meses (geralmente em torno de 200 horas). Não dá para enfatizar isso demais: se você pedala à noite, arranje uma luz traseira!
2. Utilize uma veste reflexiva ou um triângulo de segurança. Equipamento reflexivo de alta qualidade torna você muito mais visível mesmo de dia, não apenas à noite. Uma amiga minha se afastou de mim enquanto usava um durante o dia, e quando ela estava a 400m de distância eu não podia vê-la ou a sua bicicleta, mas o colete estava claramente visível. À noite a diferença é ainda maior. Lojas de bicicletas têm vestes e triângulos. E também quando você ouvir um carro se aproximando, endireitar a postura, ficando ereto tornará o seu equipamento reflexivo ainda mais visível.
3. Escolha ruas largas. Anda em ruas cuja faixa da direita seja tão larga para que caiba um carro e uma bicicleta lado a lado. Desta forma um carro pode passar zunindo por você e não lhe acertar, mesmo que ele não lhe veja!
4. Escolha ruas lentas. Quanto mais devagar um carro estiver andando, mais tempo quem estiver dirigindo terá para enxergar você. Eu navego pela cidade atravessando vizinhanças. Aprende a fazer isto.
5. Use as ruas laterais nos fins-de-semana. O risco de pedalar numa sexta ou sábado à noite é muito maior que pedalar nas outras noites pois as ruas estão cheias de bebuns dirigindo por aí. Se você pedalar numa noite de fim-de-semana, pegue as ruas menores ao invés das vias arteriais.
6. Arranje um espelho. Arranje um espelho e use-o. Se parece que um carro não viu você, salte da bicicleta para a calçada. Espelhos são baratos. Confie em mim, depois que você pedalar com um espelho por algum tempo, você se perguntará como você pedalava sem um. A minha paranóia diminuiu 80% depois que arranjei um espelho. Se você não se convenceu, depois que você usar o seu espelho por um mês, tire-o da sua bicicleta e ande sem e perceba como você fica olhando para baixo para onde estava o seu espelho, e note como você se sente inseguro a respeito.
7. Não ande muito perto do meio-fio. Pode ir contra a sua intuição, mas deixe um pouco de espaço entre você e o meio-fio. Isso lhe dá algum espaço para manobrar caso você veja um veículo grande no seu espelho, se aproximando sem se afastar o suficiente para evitar você. E também, quando você anda muito perto do meio-fio é mais provável ser fechado por motoristas que não vejam você.

Mais Dicas Gerais

Evite ruas movimentadas.

Um dos maiores erros que as pessoas cometem quando começam a pedalar é fazer exatamente os mesmos trajetos que faziam quando dirigiam. É normalmente melhor ir pelas ruas com menos carros e com tráfego mais lento. É claro, ciclistas têm direito de usar a pista, mas esse é um pequeno consolo se você morrer. Considere até onde você pode levar esta estratégia: se você aprender bem os seus trajetos, você descobrirá que você pode viajar pelos bairros para chegar na maioria dos lugares, somente cruzando as avenidas mais movimentadas ao invés de se deslocar por elas.

Ilumine-se

Óbvio demais? Bom, se é tão óbvio, então porque a maioria das pessoas que pedala à noite andam sem luzes? Pisca-piscas são baratos. Faróis são tão importantes quanto luzes traseiras. Procure pelos novos modelos com LED, já que as pilhas duram dez vezes mais neles.

Use a faixa inteira quando for apropriado.

Normalmente é mais seguro ocupar a faixa inteira, ou pelo menos, pedalar um pouco à esquerda, ao invés de junto ao meio-fio. Eis o porquê:
  • Carros em cruzamentos à sua frente podem ver melhor se você estiver no meio da pista ao invés de no canto, onde você pode ficar invisível facilmente.
  • Ocupar a faixa evita que os carros tirem finos de você em vias estreitas.
  • Andar um pouco mais à esquerda evita que você seja uma vítima da porta premiada.
Talvez você se preocupe em trancar o trânsito atrás de você se você ocupar a faixa toda. Mas se você está no tipo de rua na qual os carros fazem fila atrás de você ou constantemente trocam de faixa para ultrapassar você, você provavelmente está no tipo errado de rua e deve encontrar uma rua mais tranqüila.
Ocupar a faixa funciona especialmente bem na maioria das rótulas. O tráfego geralmente é mais lento então é fácil de acompanhar, pedalando na faixa você fica mais visível para quem está dirigindo, e ocupando a faixa você evita que motoristas fechem você quando saem da rótula.
É perfeitamente legal ocupar a faixa toda quando apropriado. Essas são algumas coisas que tornam impraticável pedalar pela extrema direita:
  1. Você está numa área de tráfego pesado com muitas ruas laterais, estacionamentos ou acessos à sua frente e à sua direita. Carros virando à esquerda não verão você porque eles estão procurando por tráfego no meio da pista, não no limite extremo da pista. Mova-se para a esquerda. Veja o diagrama de colisão #1 acima.
  2. Os carros estão tirando finos de você. Se a faixa é muito estreita para os carros passarem por você com segurança, então vá para a esquerda e ocupe a faixa inteira. Carros passando muito perto são perigosos.
  3. Há carros estacionados no lado direito da rua. Se você pedalar perto demais deles você será atingido por uma porta por alguém que sai do seu carro. Mova-se para esquerda.
Existem riscos tanto para andar na extremidade direita da pista quanto para ocupar a faixa. Se você vai pedalar à direita ou ocupar a faixa, irá depender das condições da via na qual você está. Em vias largas com tráfego lento e poucos cruzamentos, ande pela direita. Em vias rápidas com muito tráfego e cruzamentos, vá mais para a esquerda. Nem sempre é melhor ocupar a faixar ou colar-se ao meio-fio; depende da rua em que você está.

Sinalize os seus movimentos.

É menos provável que você seja atingido quando os seus movimentos não pegam quem dirige de surpresa. Avise-os se você está prestes a dobrar ou mover-se para esquerda ou para a direita sinalizando com o seu braço. Estique o seu braço esquerdo para se mover para esquerda, e o seu braço direito se você for para a direita. (Você pode ter aprendido uma maneira antiga de sinalizar que vai dobrar à direita com o seu braço esquerdo, mas motorista nenhum sabe o que isso significa, então é inútil. Sinalize que vai para a direita com o seu braço direito.) Antes de sinalizar para a esquerda, cheque o seu espelho ou olhe por cima do ombro, já que um carro que passa perto demais pode levar o seu braço embora.

Repense a música e os telefones celulares.

É mais importante escutar o que está a sua volta quando voce está de bici do que quando está dirigindo. Se você quiser pedalar com fones de ouvido, a escolha é sua, mas fazer isso é mais arriscado. Da mesma forma, enviar torpedos ou falar em um telefone celular aumenta o seu nível de risco. Quando você está misturado com o trânsito de carros, quanto menos distrações melhor. E também, você irá querer ter as duas mãos livres caso tenha que frear de repente.

Pedale como se você fosse invisível.

Muitas vezes é bom pedalar de uma maneira que os carros não irão lhe atingir mesmo que ninguém lhe vejam. Você não está tentando ser invisível, você está tentando fazer com que seja irrelevante o fato deles verem você ou não. Se você pedalar de uma forma que um carro tenha que ver você para agir e evitar lhe atingir (por exemplo, reduzindo ou mudando de faixa), então isto significa que eles definitivamente irão lhe atingir se não o virem. Mas se você ficar fora do seu caminho, então você não será atingida mesmo que eles não notem a sua presença.
Em vias de trânsito muito rápido os carros têm menos tempo de ver você pois eles passam muito rápido. É claro, você deve evitar vias de trânsito rápido em primeiro lugar se possível, a menos que haja espaço suficiente para um carro e uma bicicleta lado a lado. E se HOUVER tal espaço, então nas vias de trânsito rápido, você pode praticar a invisibilidade transitando pela extremidade direita da pista. Se você estiver à direita o suficiente para não ser parte da faixa na qual os carros estão, então eles passarão voando e não atingirão você, mesmo que eles nunca lhe vejam.
Aqui está outro exemplo: é uma boa idéia sinalizar uma virada à esquerda, mas é melhor ainda virar à esquerda onde não há carros atrás de você que podem lhe atingir enquanto você está esperando para dobrar. Você pode esperar no meio da rua, parado, com o seu braço esquerdo esticado, esperando para fazer a sua volta, mas você está contando que os carros atrás de você irão lhe ver e parar. Se eles não lhe verem, você está com problemas.
Naturalmente, nós não incentivamos as pessoas a passarem no sinal vermelho, mas se você é o tipo de pessoa que faz isso, então aplique o princípio da invisibilidade ao decidir passar em um determinado semáforo: algum carro poderia me atingir se eu fosse invisível? Se sim, então não o faça. Nunca faça um carro reduzir para não atingir você (com sinal vermelho ou não). Lembre-se, quanto mais você confia que os carros irão ver você para evitar atingir-lo, mais chances você terá de que eles realmente o atinjam.
Lembre-se, você não está tentando SER invisível, você está apenas pedalando com o pressuposto que os carros não podem ver você. É claro, você certamente quer que eles o vejam, e você deve ajudá-los com isso. É por isso que você abanará para os motoristas que você acha que podem dobrar na sua frente, e porque você estará iluminado como uma árvore de Natal à noite (luzes frontais e traseiras).
Lembre-se que em muitos casos, você precisará ocupar a faixa, e espera que os motoristas o vejam.
Fonte: bicyclesafe.com

COMO PEDALAR NO TRÂNSITO !
Pedalar no trânsito parece impossível para muitos, principalmente para quem mora em cidade grande. Será mesmo? Se isto é verdade, por que tem aumentado o número de ciclistas nas ruas?
O que é verdade ou imaginação sobre segurança no trânsito?
Segurança no trânsito é estabelecida a partir de números, estatísticas, encontrados através de pesquisas realizadas com base científica, que dizem de fato o que é seguro, perigoso ou inseguro para o condutor de um veículo, pedestre ou qualquer outro que esteja participando do trânsito.
O resto é imaginação (ou ficção) popular, e esta sim, costuma ser perigosa.
Normalmente, quando acontece um acidente a história corre de boca em boca, e em pouco tempo parecerá que houve um acidente em cada esquina e a cada minuto. Há um certo prazer em contar e ouvir histórias deste tipo. Mesmo depois de muito tempo, um acidente sempre é uma conversa interessante. O que foi um tombo causado por um susto acaba se transformando num coitado sob as rodas de um ônibus.
É como no caso dos aviões: há em média 2 (sim, dois!) acidentes para cada milhão de decolagens, o que transforma o avião no meio de transporte mais seguro existente. Mesmo assim só se fala nos que se esborracharam. Detalhe: nestes dois raríssimos acidentes não necessariamente houve morte, nem um arranhão sequer (o avião apenas pousou de barriga).
A imensa maioria dos ciclistas pedala sem sofrer acidentes de trânsito! Mas, bom mesmo é quando há sangue na conversa. 
O fato é que as pessoas se apegam a certas verdades muito mais para evitar a possibilidade de mudanças em suas vidas do que para qualquer outra coisa. "Vai que pedalar é muito mais seguro que imagino, eu vou ter que assumir que estava errado todo este tempo".
O que é novo é estranho e traz receios. Para quem pedala pela primeira vez no trânsito a situação pode parecer assustadora. Só nos conscientizamos que a maioria dos perigos são imaginários com a convivência, a prática.
Trânsito é previsível, tem lógica, responde à física. Há uma parte psicológica? Sim, mas esta também é previsível.
Todo acidente é causado por um erro, uma falha. Se não houver erro ou falhas, não haverá acidente. É óbvio, parece uma afirmação besta, idiota, mas não é, muito pelo contrário. Quem compreende esta verdade, entende o que é segurança no trânsito e praticamente zera a possibilidade de um acidente.
Antes de culpar o outro, descubra qual é seu erro e você descobrirá a solução para o conflito. 
Para o ciclista em qualquer lugar:
1. seja educado
2. obedeça as leis de trânsito
3. sempre sinalize suas intenções
4. use roupas claras ou chamativas
5. mantenha os refletores limpos
6. evite ruas e avenidas movimentadas
7. mantenha-se à direita e na mão de direção
8. não faça zig-zag: procure pedalar mantendo uma linha reta
9. aprenda a ouvir o trânsito

pedalar com segurança

 
Se o ciclista seguir umas poucas regras básicas o risco de acidente cai praticamente a zero. Sempre haverá possibilidade de alguma tensão ou conflito, mas será bem mais difícil a ocorrência de um acidente. O importante é você entender que, enquanto pedala e conduz a bicicleta, você é um ciclista, e não um motorista ou motociclista. Bicicleta acelera, mantém a velocidade e desacelera de uma maneira completamente diferente de qualquer veículo motorizado. Por causa disto a relação do ciclista com o trânsito tem suas particularidades que tem ser respeitadas.
Mais da metade dos acidentes de trânsito envolvendo ciclistas são responsabilidade do próprio ciclista.
 pedalar tranquilo
1. acredite no que é científico; tome cuidado com o que falam por aí
2. mais de 50% dos acidentes são de responsabilidade do próprio ciclista
3. 95% dos acidentes envolvendo ciclistas acontecem em cruzamentos
4. em menos de 1% dos acidentes o ciclista sofre uma colisão traseira
5. pedalar na contra-mão aumenta muito a possibilidade de acidente com seqüelas graves ou morte
6. ciclista que veste roupas claras ou chamativas e sinaliza suas intenções, diminui sensivelmente a possibilidade de acidente
7. boa parte dos acidentes são causados por falha na manutenção da bicicleta
Se sua habilidade com a bicicleta não é boa e você tem que cruzar uma via muito perigosa ou cheia de obstáculos, cruze a pé, empurrando a bicicleta

a relação com o motorista

 
1. quanto espaço ele precisa para frear? 2. para onde ele está olhando?
3. olho no olho do motorista ou pedestre
4. se não é possível ver o olho do motorista, olhe para as rodas dianteiras do carro
5. tente antecipar a reação do trânsito: olhe longe, pense adiantado
6. cuidado com a abertura das portas dos carros

o que nunca se deve fazer



 
1. nunca pedale na contra-mão, a não ser que esteja sinalizado 2. não pedale onde o motorista não o pode ver
3. nunca entre com tudo nos cruzamentos, esquinas ou saídas de estacionamentos
4. nunca force uma situação contra um carro, moto ou ônibus
5. não pedale muito próximo do meio fio
6. não fique olhando para trás o tempo todo, somente o tempo necessário para perceber o trânsito no caso de necessidade de mudança de direção ou faixa. Preocupe-se com o que vem pela frente
7. não use walk-man

precauções



 
1. pedale de forma que seu comportamento transmita segurança aos outros 2. só olhe para trás quando for realmente necessário
3. em descidas fortes, evite deixar a bicicleta correr demais
4. cuidado com mudanças de piso e suas diferentes aderências
5. tampas de bueiro em aço ou sinalização pintada no solo quando molhadas escorregam muito
6. com chuva ou chão escorregadio diminua a velocidade
7. com chuva a visibilidade de todos fica prejudicada
8. esteja sempre com a marcha correta engatada. Antes de parar a bicicleta nos cruzamentos engate uma marcha que lhe permita arrancar rápido.
9. Respeite o pedestre, sempre